maio 11, 2010

Pra baixo todo santo ajuda!


Então, hoje tive a confirmação desta frase. Subi o pão de açúcar. Sim...
Só por uma irmã mesmo para fazer isto...de outro jeito acho que não teria encarado. E só porque era a irmã mais nova também (para não transparecer medo e desespero), porque se fosse com a mais velha acho que teria esperado ela fazer o passei.

Mas enfim, compramos as entradas – aviso aos navegantes, R$ 44,00 até o pão de açúcar...a metade do preço te deixa na metade do caminho, no morro da Urca. Se perguntarem para mim, que tenho pânico de altura, eu diria que é mais do que bom a ida até a metade do caminho.

Mas, compramos a subida toda. 1 milhão de metro do chão. Mãos suando, coração disparando...se fosse só o medo da altura em si, de cair...seria mais simples. Eu não, o meu medo de altura se traduz na vontade de me atirar dos lugares altos. Sem desejo suicida, só para chegar mais rápido ao chão.

Subimos no bondinho, bom que ele estava meio vazio, porque fora a vontade de me atirar não precisava também estar preocupada com a ocupação máxima do bonde.

A subida foi muito complicada, um terço de reza, as pernas balançando, o bondinho sacudindo...tive que segurar a mão da irmã mais nova, aquela que eu estava tentando impressionar, sabe?

Chegamos ao morro da Urca. UFA! Dúvida, engano ela e digo que o passeio era só até ali ou falo a verdade e encaro mais uma subidinha?

Depois de 10 mil fotos, falei a verdade e entramos na fila para a próxima seção de tortura. Os tetos dos bondinhos são bem interessantes...

Lá de cima é impossível acreditar que quase não subi. O dia estava lindo, céu azul, mar verde...deu para ver até o infinito. Nestas horas, quando nos damos conta da beleza do mundo até nos esquecemos dos medos e sentimos como se tivéssemos asas...não que eu fosse tentar voar de lá. A Patrícia queria dar a volta completa, isto incluiu uma caminhada pelas trilhas no meio da mata.

Onde descobri que, existem mosquitos ainda maiores do que a minha imaginação era capaz de criar. Mas, tenho que admitir que, muitas picadas depois, suor no bigode e as pernas cansadas, valeu a pena.
Bom, hora de descer. AVE!

Só que na volta, estava muito tranqüila. Nem parecia a mesma medrosa que subiu. Estava com uma força interior que dá até inveja de ver. Até o morro da Urca tirei de letra! Pensei: “no trecho do morro da Urca até o chão vou tirar até foto dentro do bonde!”, tal era a convicção de que tinha superado meu medo.

Afinal, para baixo todo santo ajuda! E ajuda mesmo, nem senti a volta.
Santo também foi o anjo da guarda de um grupo adolescentes que fizeram este último trecho conosco. Um deles teve a brilhante idéia de querer pular no bonde para fazê-lo balançar...ai pensei: “Eu mato. Juro que mato”. Foi nessa hora que o piá me olhou e pensou duas vezes.

Seja Santo ou seja Anjo, na descida todos eles ajudam.

maio 09, 2010

FELIZ DIA DAS MÃES

Em nossos primeiros anos, ela é fonte de vida, comida e transporte.
Aos 10 anos, é nossa heroína.
Aos 15, muitas brigas.
Quando chegamos aos 20, percebemos do que ela estava falando.
Aos 25, pedimos o seu conselho, no qual não acreditávamos há 10 anos.
Aos 30, queremos ser como ela!
E, quando também nos tornamos mães, queremos o seu colo.
Seja qual for a fase da nossa vida, ela nos ama incondicionalmente e torce pelo nosso sucesso.
Feliz dia das mães às mamães da minha vida!