junho 30, 2010

Arrumando a gaveta das meias...

Alguém pode me explicar a real relação entre: arrumar o quarto e a cabeça?

Eu, particularmente, acho incrível a fórmula. Às vezes chego a ficar irritada comigo mesma por esquecer que, para colocar ordem na vida basta arrumar os arredores.

Ontem foram duas horas dedicadas à organização do meu armário, quarto, banheiro e escritório. Claro que, esta disposição veio como alternativa para não precisar sentar e seguir escrevendo o trabalho de conclusão da pós.

Seja qual for a razão que a Maria aqui se motivou, uma coisa é certa: funciona. Incrível, parece que agora vejo claramente a resposta para perguntas que antes pareciam o fundo do poço.

Hoje até tive disposição (e mais assustadoramente, tive vontade), se sair mais cedo da cama, fazer o café, ler o jornal, guardar as roupas que experimentei e não gostei de volta em seu devido lugar e arrumar a cama!

Até quando vai esse empolgação não sei...mas seria fantástico se lá pelas tantas ela contagiasse meu TCC e ele se escrevesse sozinho!

junho 23, 2010

Livros como terapia

Ando perdida ultimamente em mais de 2 mil páginas de livros que venho devorando. Por alguma razão específica, que certamente mais tarde irei desvendar, tenho me atraído muito aos livros e não consigo parar.

Pela primeira vez na vida, vou comprar 6 livros em um mês. O mais impressionante: certamente vou ler todos nesse mês.

Quem me conhece sabe, nunca fui muito da leitura. Quem dera tivesse a capacidade de ler 300 páginas em um fim de tarde na época do colégio. Acho que nem Deus desconfia de como isto teria facilitado minha vida acadêmica...fora o fato de que hoje seria mais esclarecida com relação à literatura.

Nem tudo é perfeito...sim, nem eu! Ahahaha

Mas, agora estou descobrindo que o que gosto mesmo é de livros que preencham alguma lacuna do meu momento de vida. Nas férias, quando estava com dúvidas profissionais, li "As Confissões de um Publicitário" de David Ogilvy em menos de uma manhã. Logo seguido pelo "Manual da Disciplina para os Indisciplinados", de Dulce Magalhães...que me ajudou a colocar o lado pessoal em perspectiva.

Agora, tento ler "A Cabeça de Steve Jobs" de Leander Kahney,  já tem meio ano e não consigo progredir...não que as dúvidas profissionais não persistam, mas pelo visto, não é a maior lacuna no momento.

Estou começando a descobrir que os livros que me atraem são na verdade uma eficiente seção terapêutica. Não porque me preenchem onde estou rasa (usar a palavra vazia parece dramático demais e não é a situação), mas porque se eu prestar atenção, consigo identificar ONDE estou me sentindo rasa.

Achei uma página super legal em minhas andanças pela internet. Trata-se de um site dedicado à sagas literárias...se tem mais alguém por ai parecido comigo, é uma boa pedida dar uma conferida: http://www.livrosemserie.com.br/