janeiro 23, 2014

Descoberta! Ateliê de Destinos.

Imagine isso: suas tão merecidas férias estão chegando, você comprou passagem para o lugar que sempre quis conhecer. De repente seu telefone toca, trazendo você de volta para o presente, lembrando-o que são 22h e você ainda está no escritório terminando um trabalho que tem aquele velho conhecido prazo universal: ontem.

Sua mesa de trabalho mais se assemelha a um campo de batalha, destroços para todos os lados, barricadas em forma de pilhas de papel e um montinho desconhecido de alguma coisa que, pelo cheiro, morreu tem algum tempo. Assim tem sido seu último mês e os próximos dias não estão tão promissores também.
Sua casa já não tem mais nem pasta de dentes, todas as roupas estão sujas há algum tempo, roupas íntimas já estão na rotina de usar dos dois lados e seu cachorro, que você tem quase certeza que tem um, você não vê tem mais de 3 dias.  Mas, suas férias estão chegando.

Ó Deus...minhas férias estão chegando, preciso: entregar os projetos no escritório, fazer supermercado, ir à farmácia para me preparar para viagem, lavar 10 máquinas de roupas, arrumar a mala, achar o cachorro, programar pagamento das contas, preparar os documentos, encontrar e reunir todas as anotações feitas – em guardanapos, no canto do jornal, no cachorro, de lugares que quero conhecer durante a viagem, a qual estou pagando e economizando tem mais ou menos uma vida inteira.

Caos total. Tudo bem que, o cenário acima descrito é péssimo. Mas, falo dele com propriedade e experiência – acontece em grande parte comigo. Adoro viajar e acho mesmo que, sempre voltamos diferentes depois de uma experiência destas. Contudo, não sou grande fã de planejar e pesquisar lugar por lugar mas, fico muito ansiosa com o pensamento de deixar de conhecer algum ponto turístico incrível. Sofro tentando organizar um roteiro em que caibam todas as coisas que quero fazer.

Minha ideia de uma viagem perfeita é: escolher o destino, listar lugares que sei que quero conhecer e descobrir outros que nem sei que existem, mas que tem a minha cara. Mesmo sem gostar muito de planejar um roteiro, até a lista consigo ir. Mas, como saber o que tem relação comigo se não conheço? Ou, como saber se os lugares que estou listando, realmente valem a pena? Será que a cidade não tem mais a oferecer do que a pesquisa superficial que eu fiz? Enfim, uma pessoa como eu pode se levar a loucura com estes rodeios mentais.

Por isso, você pode imaginar minha felicidade ao conhecer a Lu. Uma consultora de viagens! Sim!!! Através de um questionário, ela mapeia seu perfil e propõe um roteiro de viagem para você. Mas, não é o roteiro básico e comum a qualquer viajante (proposto pelas brochuras de agencias de viagens). Este, é feito sob medida com base no seu perfil, como se você estivesse consultando um amigo. Apresento a vocês: O Ateliê de Destinos. Aplicando o conceito de personal  para planejamento de viagens, a Lu leva você para conhecer o mundo. Com base nas suas respostas, você recebe uma proposta na qual pode fazer observações, alterações, sugestões, etc. O trabalho de pesquisa, levantamento de informações e agrupamento de dados é todo dela.

Através do Ateliê, você pode não só programar toda sua viagem, mas também já efetuar a compra de passagens, ingressos, reserva de hotéis, etc. isto vai depender da sua necessidade! Enfim, um serviço para lá de atraente, com altíssima qualidade e atendimento personalizado! Fica a dica!

Sua proposta de viagem vira um guia!

O Ateliê de Destinos manda para você a programação detalhada dia-a-dia, e ainda: mapas de como chegar às atrações, além de dicas de restaurantes e compras. Você ainda pode utilizá-lo como diário de bordo – registrando melhores momentos e observações ao longo da viagem.

Independentemente de onde você estiver no país, o Ateliê de Destinos te entrega o mundo!

Ateliê de Destinos
Luiza Estides
tel: +55 21 9 8867 3303
@ateliededestinos


janeiro 14, 2014

The Fault in Our Stars - John Green

. Cancer kids are essentially side effects of the relentless mutation that made diversity of life on earth possible.

. … whatever, they always list depression among the side effects of cancer. But, in fact, depression is not a side effect of cancer. Depression is a side effect of dying. (Cancer is also a side effect of dying. Almost everything is, really).

. “All salvation is temporary” Augustus shot back. “I bought them a minute. Maybe that’s the minute that buys them an hour, which is the hour that buys them a year”.

. “No, it’s OK,” I told her. If we’d put them in a vase in the living room, they would have been everyone’s flowers. I wanted them to be my flowers”.

. I told myself that imagining a met in my brain or my shoulder would not affect the invisible reality going on inside of me, and that therefore all such thoughts were wasted moments in a life composed of a definitionally finite set of such moments.

. There’s nothing easy about this for any of us, but you take your humor where you can get it.

. Were she better or you sicker, then the stars would not be so terribly crossed, but it is the nature of stars to cross.

. … thinking that I would give up all the sick days I had left for a few healthy ones.

. … that I was living with cancer not dying of it.

. “All efforts to save me from you will fail”, he said.

. Even then, it hurt. The pain was always there, pulling me inside of myself, demanding to be felt.

. “You know how to shut me up, Hazel Grace”. “It’s my privilege and my responsibility” I answered.

. … And in freedom, most people find sin.

. “People always get used to beauty, though”.

. …we saw pages form Anne’s diary, and also her unpublished book of quotations. The quote book happened to be turned to a page of Shakespeare quotations. For who so firm that cannot be seduced? she’d written.

. … and only now that I loved a grenade did I understand the foolishness of trying to save others from my own impending fragmentation: I couldn’t unlove Augustus Waters. And I didn’t want to.

. It seemed like forever ago, like we’d had this brief but still infinite forever. Some infinities are bigger than other infinities.

. But, Gus, my love, I cannot tell you how thankful I am for our little infinity. I wouldn’t trade it for the world. You gave me a forever within the numbered days, and I’m grateful”.

. "… Grief does not change you, Hazel. It reveals you”.

. I could imagine it. I could remember it. But I couldn’t see it again, and it occurred to me that the voracious ambition of humans is never sated by dreams coming true, because there is always the thought that everything might be done better and again.

. … little kids figuring out how to be alive, how to navigate a world that was not built for them by navigating a playground that was.

. The marks humans leave are too often scars.

. … tried to imagine a world without us and for about one second I was a good enough person to hope she died so she would never know that I was going, too. But then I wanted more time so we could fall in love. I got my wish I suppose. I left my scar. 

Alguns infinitos são maiores que outros

Durante o recesso de final de ano, além das 1001 resoluções e novas ponderações – inclusive sobre resoluções, mas isso é para outro momento, li bastante. Comprei 09 livros novos e já estou na metade da pilha, os assuntos, variados. Desde “O Pequeno Príncipe” de Antoine de Saint-Exupéry até “Sobre A Concepção Das Afasias Um Estudo Crítico” de Freud. Passando pelos títulos mais inusitados.

Um deles escolhi a partir do topo da lista de mais vendidos do jornal O Globo, o autor já conhecia, John Green autor de “À Procura de Alaska” e do agora sucesso absoluto, “A Culpa é das Estrelas”. Fui relutante no início, pois não tinha achado o primeiro livro lá muito legal. Mas, à medida de a leitura vai fluindo, impossível não se envolver – o twist da história é surpreendedor.

A base da história é uma velha conhecida de quem gosta de romance (especialmente, aqueles que envolvem protagonistas adolescentes). Ou seja: menina conhece menino – menino é extremamente encantador e charmoso – menino se apaixona declaradamente por menina – menina esconde atrás da insegurança (e do medo) a paixão pelo menino – menino conquista menina – menina supera o medo. 

Normal, não? Agora adicione o fato de que estes adolescentes, além de viverem com todas as dificuldades e desafios desta faixa de idade, ainda vivem com câncer. Hum. Improvável romance? Improvável talvez não, mas não é a típica historia que vemos nos livros. Acabei o livro em uma manhã, tanto na busca pelo desfecho da história, quanto intrigada pelas frases que o autor divide. Sim, em grande maioria, são tidas como “autoajuda”. Difícil ser diferente em se tratando de uma história que envolve algum tipo de enfermidade.

O livro vale a leitura, se não pelo romance, pela forma como eles encaram a vida. É uma perspectiva diferente da abordagem comum – pessoas que não vivem com doença, geralmente não veem nos enfermos, o que eles realmente passam para encarar a realidade da vida. Vários diálogos do livro me fizeram sentir mais próxima desta realidade, e compreender que na grande maioria das vezes, não entendemos o que se passa com outra pessoa.

Nossa definição de força é completamente diferente, inclusive, a definição que achamos que algumas pessoas têm.  Assim como, o conceito de tempo. Engraçado como este é um dos conceitos mais flexíveis que existe, apesar de ser contado da mesma forma, segundos que viram minutos, que viram horas, que viram dias, que são semanas, meses, anos, uma vida. Tem pessoas que vivem um ano em um minuto e outras que passam a vida, atrás da oportunidade de viver um minuto.

Deste livro, realmente é possível escrever muito, encontrei nele algumas belas passagens. Para que eu possa rever algumas, preciso transcrevê-las e revisitá-las de tempos em tempos. As próximas linhas são justamente para isto. Agora, se você ficou com vontade de ler o livro e não quer que eu revele o final do livro, pare sua leitura por aqui. Leia o livro, depois, se quiser, volte. Ou, faça você também, sua seleção de passagens.

. Cancer kids are essentially side effects of the relentless mutation that made diversity of life on earth possible.

. … whatever, they always list depression among the side effects of cancer. But, in fact, depression is not a side effect of cancer. Depression is a side effect of dying. (Cancer is also a side effect of dying. Almost everything is, really).

. “All salvation is temporary” Augustus shot back. “I bought them a minute. Maybe that’s the minute that buys them an hour, which is the hour that buys them a year”.

. “No, it’s OK,” I told her. If we’d put them in a vase in the living room, they would have been everyone’s flowers. I wanted them to be my flowers”.

. I told myself that imagining a met in my brain or my shoulder would not affect the invisible reality going on inside of me, and that therefore all such thoughts were wasted moments in a life composed of a definitionally finite set of such moments.

. There’s nothing easy about this for any of us, but you take your humor where you can get it.

. Were she better or you sicker, then the stars would not be so terribly crossed, but it is the nature of stars to cross.

. … thinking that I would give up all the sick days I had left for a few healthy ones.

. … that I was living with cancer not dying of it.

. “All efforts to save me from you will fail”, he said.

. Even then, it hurt. The pain was always there, pulling me inside of myself, demanding to be felt.

. “You know how to shut me up, Hazel Grace”. “It’s my privilege and my responsibility” I answered.

. … And in freedom, most people find sin.

. “People always get used to beauty, though”.

. …we saw pages form Anne’s diary, and also her unpublished book of quotations. The quote book happened to be turned to a page of Shakespeare quotations. For who so firm that cannot be seduced? she’d written.

. … and only now that I loved a grenade did I understand the foolishness of trying to save others from my own impending fragmentation: I couldn’t unlove Augustus Waters. And I didn’t want to.

. It seemed like forever ago, like we’d had this brief but still infinite forever. Some infinities are bigger than other infinities.

. But, Gus, my love, I cannot tell you how thankful I am for our little infinity. I wouldn’t trade it for the world. You gave me a forever within the numbered days, and I’m grateful”.

. "… Grief does not change you, Hazel. It reveals you”.

. I could imagine it. I could remember it. But I couldn’t see it again, and it occurred to me that the voracious ambition of humans is never sated by dreams coming true, because there is always the thought that everything might be done better and again.

. … little kids figuring out how to be alive, how to navigate a world that was not built for them by navigating a playground that was.

. The marks humans leave are too often scars.

. … tried to imagine a world without us and for about one second I was a good enough person to hope she died so she would never know that I was going, too. But then I wanted more time so we could fall in love. I got my wish I suppose. I left my scar.