abril 19, 2010

Correndo por ai

Ontem participamos da corrida ECO RUN 2010 da Braskem. Jamais em todos os meus 28 anos imaginei que estaria um dia correndo por vontade própria...dado que o início foi por livre e espancada vontade...mas não nego que agora estou começando a gostar.

É muito engraçado, nunca imaginei possível que 3000 pessoas acordassem incrivelmente cedo no domingo para correr...mas acontece. Para mim, os domingos começavam sempre a partir do meio dia, mas tudo bem.

Hilário é ver a agitação e o nervosismo dos atletas. A largada é dividida em quatro grupos, dos mais rápidos, os famosos Quenianos até os menos ligeiros. Eu fico lá atrás para não atrapalhar o pessoal que está disputando de verdade. Pra mim, prova bem sucedida é a que termino, se der de preferência não em último lugar.

Mas na largada é sempre a mesma coisa, faltando dois minutos as pessoas começam a pular, se empolgar, gritar...e eu ali, quietinha, até parece que vou ficar gastando energia desse jeito antes de começar a correr. Rá.

Segundo o Dieter, a chegada é a parte mais engraçada da corrida (eu, por motivos óbvios, não saberia dizer). O primeiro grupo que chega são aqueles corredores profissionais os de excelente desempenho, a respiração está em ritmo igual e leve. Os pés mal fazem barulho ao tocarem o chão. São estes que geralmente, “voam” por mim nos meus primeiros 15 minutos de corrida, eu tentando chegar no ponto de retorno e eles já rumo à linha de chegada. Ótimo para meu ego.

Depois, vem os atletas médios, como diz o Dieter. Os passos destes já são mais notáveis e a respiração já está mais abalada. Mas, ainda estão em sincronia com os que chegam logo a frente ou pouco atrás.

Por último, os famosos Ass-dragers. O meu grupo. A respiração está toda errada, a meta agora é simplesmente estar respirando ao passar pela linha de chegada...o ritmo da respiração já nem interessa mais. Se não fosse a notável dor no rim, que mais parece que alguém está com uma faca cravada ali, nem daria para notar que ar está entrando e saindo. O rosto é vermelho tomate, o cabelo está um ninho de pássaro e o “bigodinho” suando feito loco! Podre de chiq.

Passou da chegada vem sempre uma santa criatura e se oferece para tirar o chip da corrida do cadarço do seu tênis. Deus abençoe estas criaturas, se não fossem por elas, eu estaria sentada até agora no chão tentando amarrar os tênis. Depois disto ganhamos a medalha de término de prova. Aquela feita para embasar a teoria do “o que importa é participar...porque ganhar nem pensar”. E logo saímos da área reservada aos atletas para dar continuidade ao domingo. O meu resume-se em banho, comilança, chopinho e cama!

Mal posso esperar para disputar a próxima prova!
Chegando aos 33 minutos e 58 segundos. Viva!

2 comentários:

  1. Logo, logo estaras na maratona de Nova York...

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  2. aí guria....
    quem diria , virou maratonista ...
    Parabéns...importante estar na corrida, participar de toda essa adrenalina, vida de atleta, gente que tem determinação, disciplina, força e coragem....
    Uma titia orgulhosa da gaúcha.
    beijocas tia Eneida

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